quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

ADAUTO MIRANDA RAPOSO DA CÂMARA - MOSSORÓ



Adauto Miranda Raposo  da Câmara, natural de Mossoró Mossoró, nascido a 14 de março de 1898, filho do professor Teódulo Soares da Câmara e de Aura Augusta de Miranda Câmara. Em dezembro de 1906, com a família, mudou-se para Natal. Na Capital fez os estudos primários com seu pai, ingressando, em 1909, no curso secundário do Atheneu em cujo corpo docente o professor Teódulo havia ingressado em 1907. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do recife, em 1923, havendo, porém, colado grau em março de 1942. Em 1912, após o concurso a que se submeteu, foi nomeado praticante de 2ª Classe da extinta Administração dos Correios do Rio Grande do Norte. Em 1916, aprovado em concurso, foi nomeado auxiliar de estações da antiga Repartição Geral dos Telégrafos, tendo sido promovido, em 1918, a telegrafista de 5ª classe, e em 1925, a telegrafista de 4ª classe. Em 1919 foi nomeado para reger, interinamente, a cadeira de História do Brasil do Atheneu. Em virtude de concurso, foi promovido efetivamente na referida cadeira, em 1920. Além desta disciplina, lecionou, quando da aposentadoria do professor João Tibúrcio, a cadeira de Português. Em 1930, devido aos sucessos políticos conhecidos, foi obrigado a abandonar sua cátedra, que exerceu por 11 anos, tendo sido declarado professor avulso. Representou Natal como Deputado à Assembléia Legislativa, no período de de 1924 a 1927. Foi Deputado à Assembléia Constituinte de 1926. Durante a legislatura de que fez parte, serviu como 1º secretário e líder. Em 1928, perdeu o mandato por ter aceitado o cargo de diretor do Departamento de Segurança Pública, no Governo de Juvenal Lamartine, no qual esteve desde 8 de janeiro de 1928 até 5 de outubro de 1930. Entrou para o corpo racional de A República, em 1924. Em 1930, foi nomeado para exercer as funções de diretor de Imprensa Oficial, cumulativamente com as de Chefe de Polícia. Exerceu o cargo de redator-secretário de A Republica, de Natal, de que foi proprietário o Coronel Francisco Cascudo. Nas lides do jornalismo iniciou-se desde muito cedo, quando ainda cursava o Atheneu. Calaborou então, nas várias revistas e jornais dos numerosos grêmios de estudantes que havia no Natal daquele tempo. Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de outubro de 1952.

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